A Infância e as Redes Sociais
05.Janeiro.2022
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A influência das redes sociais e mídias digitais sobre questões de saúde e comportamento de crianças e adolescentes é inegável e precisa ser cuidada. Como? A psicóloga escolar Laura Biagi sugere: “A orientação dos pais aos filhos, para que estes saibam navegar de forma saudável e segura, deve ser constante, assim como a supervisão do conteúdo e do tempo dedicado a isso. ”
Para a maioria dos jovens e crianças da atualidade digital, as relações são estabelecidas e/ou mantidas por meio das redes sociais. Para os pais, muitas vezes adultos de uma geração analógica, isso pode parecer muito estranho, preferir jogar on-line do que brincar de bola no quintal. Porém, para as crianças, isso se tornou o normal, o natural. E como acompanhar este processo? Como defender e proporcionar aos filhos o equilíbrio entre a vida on-line e a vida fora das redes?
A resposta não é simples. Especialistas defendem que controlar o acesso dos filhos apenas por meio de aplicativos que restringem conteúdo e tempo de uso é arriscado e, até certo ponto, ilusório, pois os filhos, ao não compreenderem o real motivo da limitação imposta, certamente encontrarão uma maneira de burlá-la. Embora essas ferramentas possam ser úteis, algo mais é necessário, na verdade, fundamental.
Laura explica: “O diálogo transparente e aberto, assim como, a mediação entre pais e filhos, pautados no desenvolvimento da responsabilidade, no esclarecimento de dúvidas e na manutenção da confiança entre eles, é a melhor alternativa.” Além disso, os pais podem sugerir outras atividades diversas para preencher de forma mais rica o tempo dos filhos, e sempre que possível, realizar tais atividades junto a eles... Ler, brincar, jogar, correr, passando tempo juntos e reforçando o diálogo familiar.
No Colégio Divino Salvador, esse tema composto por tantas ramificações, foi abordado com os pais em dois encontros ao longo da proposta “Escola da Família” e contou com vídeos, discussões, reflexões e partilhas de experiências sobre o lugar que os pais ocupam na relação dos filhos com o mundo virtual, sobre o conceito de privacidade e também, de que forma as relações são constituídas e mantidas na atualidade. A troca foi enriquecedora!


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